Bastou um ofício enviado pela PCR para causar tremendo desconforto e muita indignação entre os profissionais que atuam no cuidar e educar das crianças nas Creches e Centros de Educação Infantil do Recife. O ato arbitrário de discriminação e profunda falta de respeito com o Auxiliar de Desenvolvimento Infantil impediu que mais de 500 profissionais participassem do evento.
O irônico é saber que esses mesmos trabalhadores estiveram presentes na abertura do 1º semestre letivo de 2009 como educadores. E que agora a iniciativa de excluí-los expôs mais uma vez a necessidade de lutarmos incondicionalmente pelo reconhecimento como educadores das séries iniciais da educação básica.
Sabemos que o Final da Década da Educação e as Diretrizes Nacionais das Políticas Públicas para a Educação Infantil prevêem a extinção progressiva das funções de babás, monitores, pajens, auxiliares, entre outros das salas de aula. E que mesmo assim continuamos a ver alguns companheiros na contra mão da educação defendendo com “timidez” essa bandeira de luta, limitando a pauta de reivindicações a simples reajuste de ticket ou formação técnica em programas de capacitação.
